E.E. Prof. Generoso Alves de Siqueira








Projeto: O Cinema vai à escola
Exibição do Filme: The kingdom (O Reino)

Objetivo : produção de uma resenha sobre um filme.

Disciplinas envolvidas: Língua inglesa, História e Geografia.
Professores responsáveis: Profª Márcia Cristina Giupatto, Profº Michael , Profº Luiz Cláudio









Santo André 28/03/2009
Formação do petróleo

Segundo a teoria mais aceita o petróleo foi formado a partir de restos de organismos vegetais e animais acumulados em rochas sedimentares que sofreram alterações químicas resultantes da decomposição realizada por bactérias anaeróbicas.
Para ter uma melhor compreensão sobre o processo de formação do petróleo é necessário retrocedermos na história do planeta Terra.
O petróleo se formou há aproximadamente 180 milhões de anos na era Mesozóica. Neste período o planeta estava passando por diversas mudanças em sua superfície, pois eram muito constantes as atividades vulcânicas e os deslocamentos de placas tectônicas, que por sua vez ocasionaram um aquecimento no planeta que culminou com o derretimento das camadas de gelo, elevando assim o nível dos oceanos.
O mar se elevou, inundando as depressões continentais, ocasionado em morte de animais e vegetais que se somaram com mortes de organismos marinhos, como fitoplancton, que se acumularam no fundo dos oceanos e lagos. Com o passar do tempo, a matéria morta foi sendo coberta por sedimentos, que devido a ações físicas (pressão e temperatura) se compactaram formando as rochas sedimentares, que possuem pouco ou quase nada de oxigênio entre seus poros.
Entre os poros destas rochas também se encontravam bactérias anaeróbicas, que conseguem sobreviver em ambientes sem oxigenação, sendo este meio muito favorável ao seu desenvolvimento. Estas bactérias para obterem energia realizam a decomposição de organismos mortos (neste caso animais , vegetais e plâncton).
Neste processo de decomposição, as bactérias lançam sobre a matéria morta substâncias chamadas enzimas que transformam os restos vegetais e animais após milhões de anos no que chamamos de petróleo.
Vocabulário:
· Fitoplancton – microorganismos fotossintetizantes existentes na água salgada ou doce.
· Placas tectônicas – rachaduras existentes na crosta terrestre que formam enormes placas que se deslocam e flutuam sobre o manto.
· Era Mesozóica – Período geológico com duração de aprox. 180 milhões de anos , caracterizado pela formação de arquipélagos, e grande desenvolvimento da vida (mamíferos, répteis)
· Rochas sedimentares – Rochas formadas a partir de sedimentos oriundos da ação das intempéries (calor, frio, substâncias orgânicas) que são transportadas a depressões pelos agentes da erosão (chuva, vento etc).
· Bactérias anaeróbicas – microorganismos que obtém energia para seus processos metabólicos através da fermentação de matéria orgânica na ausência de oxigênio.











História da Arábia Saudita

Exceto por algumas cidades e oásis significativos, o clima árido tem sido um obstáculo histórico ao estabelecimento de comunidades na Península Árabe. Povos de várias culturas têm vivido na península ao longo de mais de 5000 anos. A cultura Dilmun, ao longo da costa do Golfo, era contemporânea dos sumérios e os antigos egípcios, e a maior parte dos impérios do mundo antigo estabeleceu trocas comerciais com os estados da península. A fundação do Islã por Maomé na década de 620 da era atual e a subsequente importância religiosa das cidades árabes de Makkah (Meca) e Medina concederam aos governantes desse território considerável influência além da península.O Estado Saudita surge na Arábia Central em 1744. Um chefe local, Muhammad bin Saud, uniu forças a um reformador do Islã, Muhammad Abd Al-Wahhab, para criar uma nova entidade política. Por quase 150 anos, as riquezas da família Saud cresceram ou se perderam diversas vezes enquanto os chefes Saudis lutavam com o Egito, com o Império Otomano, e outras famílias da Arábia pelo controle da península. O moderno Estado Saudita foi fundado pelo último Rei Abdul Aziz Al-Saud (conhecido internacionalmente como Abdul Aziz Ibn Saud). Em 1902, Abdul Aziz Ibn Saud capturou Riyadh, a capital ancestral da dinastia de Al-Saud à família rival Rashid . Continuando estas conquistas, Abdul Aziz subjugou Al-Hasa, o resto do Nejd e do Hijaz entre 1913 e 1926. A 8 de Janeiro de 1926 Abdul Aziz Ibn Saud torna-se Rei do Hijaz. A 29 de Janeiro de 1927 ele tomou o título de Rei do Nejd (seu título Nejdi anterior era de Sultão). Pelo Tratado de Jedda, assinado a 20 de Maio de 1927, o Reino Unido reconheceu a independência do reino de Abdul Aziz (então conhecido como Reino de Hijaz e Nejd). Em 1932, estas regiões foram unificadas como o Reino da Arábia Saudita. A descoberta de petróleo em 3 de Março de 1938 transformou o país.
As fronteiras com a Jordânia, o Iraque, e o Kuwait foram estabelecidas por uma série de tratados negociados nos anos de 1920, que criaram duas "zonas neutras" -- uma com o Iraque e outra com o Kuwait. A zona neutra Saudita-Kuwaitiana foi administrada conjuntamente em 1971, com cada Estado partilhando igualitariamente os recursos petrolíferos da zona. Tentativas de acordo para o compartilhamento da zona neutra Saudita-Iraquiana chegaram a um termo em 1981, sendo finalizadas em 1983. A fronteira sul do país com o Yemen foi parcialmente definida em 1934 pelo Tratado de Taif, pondo fim a uma breve guerra fronteiriça entre os dois Estados. Um tratado adicional assinado em Junho de 2000 delineou porções da fronteira com o Yemen. A localização e status da fronteira da Arábia Saudita com os Emirados Árabes Unidos não está finalizada; a fronteira de facto reflete um acordo de 1974. A fronteira entra a Arábia Saudita e o Qatar foi definida em Março de 2001. A fronteira com Oman ainda não está demarcada.
O Rei Abdul Aziz morreu em 1953 e foi sucedido pelo seu filho mais velho, Saud, que reinou por 11 anos. Em 1964, Saud abdicou em favor de seu meio-irmão, Faisal, que havia servido como Ministro do Exterior. Em função de dificuldades fiscais, o Rei Saud foi convencido a delegar, em 1958, a condução direta dos assuntos do governo Saudita a Faisal como primeiro-ministro; Saud retomou brevemente o controle do governo entre 1960 e 1962. Em Outubro de 1962, Faisal lançou um vasto programa de reformas que enfatizava o desenvolvimento econômico. Proclamado Rei em 1964 por membros mais velhos da família real e por líderes religiosos, Faisal continuou servindo também como primeiro-ministro. Esta prática tem sido utilizada pelos reis subseqüentes.




O Petróleo no Oriente Médio

A história da exploração petrolífera no Oriente Médio nasceu da rivalidade entre a Grã-Bretanha e o Império Russo.O barão Julius Reuter (fundador da Reuters) negociara acordos com a Pérsia desde 1872, renovados em 1889, que previam a exploração de petróleo, de maneira a neutralizar os interesses russos na região. Uma vez que o regime czarista temia a aproximação britânica da sua fronteira sul, as suas pressões diplomáticas levaram à anulação destes acordos.Sem desistência britânica, as negociações com Teerã foram retomadas por William Knox d'Arcy. Uma vez que o Xá necessitava de recursos financeiros, acabou sendo assinado um novo contrato, em 28 de maio de 1901. Pelos seus termos, mediante o pagamento de 20 mil libras esterlinas líquidas à vista, idêntico montante em ações e uma percentagem de 16% sobre os eventuais lucros, era garantida a concessão da exploração por 60 anos, sobre dois terços do território do país. Para explorá-la, d'Arcy contratou o engenheiro George Reynolds, que priorizou uma região entre a Pérsia (atual Irã) e a Mesopotâmia (atual Iraque), a cerca de 500 quilômetros do golfo Pérsico. A primeira perfuração iniciou-se em 1902, sob temperaturas de até 50° Celsius à sombra, numa área desértica e inóspita, habitada por tribos nómadas hostis. Finalmente em abril de 1904, uma das perfurações começou a produzir, demonstrando, mesmo em quantidade insuficiente, a existência de petróleo na região.Os problemas postos à empreitada eram agora financeiros, uma vez que a estimativa inicial de investimento para a perfuração de dois poços havia sido de cerca de 10 mil libras, e em quatro anos de trabalho, d'Arcy já havia investido 200 mil. Necessitando de capital, d'Arcy negociou com a Burmah Oil Company, de Glasgow, a quem cedeu parte das suas ações. De comum acordo foi escolhida uma nova zona de prospecção: a chamada "planície do óleo", a sudoeste de Teerã, perto do Chatt al-Arab. Novamente os gastos mostraram-se pesados: foi necessário abrir uma estrada e o transporte de 40 toneladas de equipamentos e materiais para que se começasse a perfurar, em Janeiro de 1908. Insatisfeita com a falta de resultados, em 14 de Maio, a Burmah Oil determinou que Reynolds abandonasse as perfurações. Em 26 de Maio, entretanto, o petróleo jorrou em Masjed Soleiman. De acordo com a lenda, Reynolds enviou um telegrama à empresa: "Ver Salmo 104, versículo 15, terceiro parágrafo" [1]Para custear os pesados investimentos necessários à exploração, transporte e refino do produto, a Burmah Oil fundou em 1909 a Anglo-Persian Oil Company (atual BP), cujas ações dispararam. Foi construído um oleoduto de 225 quilômetros e instalada uma refinaria em Abadã, próximo à fronteira com o Iraque. Entretanto, as dificuldades financeiras retornaram em 1912, quando a companhia esgotou o seu capital de giro. Impunha-se uma fusão com a sua rival, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell que, à época dominava o mercado. Entretanto, para o governo britânico à época, o controle sobre o fornecimento de petróleo era estratégico, inclusive porque os programas navais de seu Almirantado, para 1912, 1913 e 1914, estabelecidos para confrontar o Império Alemão, dependiam da construção de navios movidos a óleo, e não mais a carvão.Ao mesmo tempo, no Iraque, a Turkish Petroleum Company, fundada em 1912 por iniciativa da Royal Dutch Shell e do Deutsche Bank (cada um com 50% das ações), em colaboração com o armênio Calouste Gulbenkian manifestava interesse no negócio. Nesse cenário, alguns dias antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial, o jovem parlamentar Winston Churchill colocou em votação na Câmara dos Comuns a proposta de nacionalização da Anglo-Persian, através da qual o governo britânico adquiria 50% das ações da companhia pelo montante de 2,2 milhões de libras.Em seguida, os britânicos envidaram esforços para obter a fusão da Turkish com a Anglo-Persian. Ainda em 1914, o novo consórcio passou a ser controlado em 50% pelos ingleses, ficando a Shell e o Deutsche Bank com 25% cada um; 5% dos lucros eram destinados a Gulbenkian, que passou a ser conhecido desde então como o "Senhor 5%".Com a Primeira Guerra Mundial em progresso, a cooperação anglo-germânica para a exploração petrolífera era anulada. Com a rendição alemã e o desmembramento do Impériio Otomano, as potências vencedoras passaram a controlar o mercado na região.

O primeiro-ministro britânico Lloyd George e o presidente do Conselho francês Alexandre Millerand firmaram o acordo de San Remo, através do qual o instrumento do desenvolvimento petrolífero ficou sendo a Turkish Petroleum Company; os franceses receberam a parte alemã da companhia, que havia sido sequestrada pelos britânicos durante a guerra. Em troca, os franceses renunciaram a suas pretensões territoriais sobre Mossul (no norte do Iraque). A Grã-Bretanha, por sua vez, declarou que qualquer companhia privada que explorasse jazidas de petróleo ficaria sob o seu controle.O acordo de San Remo representou um duro golpe para os Estados Unidos da América, que, diante da hegemonia britânica passaram a demonstrar preocupação com o seu abastecimento. Um acordo entre ambas as nações só foi firmado em 1925.Enquanto isso, Faiçal I do Iraque confirmou oficialmente a concessão celebrada em 1912, permitindo o início da prospecção em seu país. Finalmente, a 15 de outubro de 1927, às 3 horas da manhã, perto de Kirkuk, ecoou um imenso estrondo, sucedido por um jorro de petróleo, de 15 metros acima da torre. Para explorá-lo, foi assinado um contrato, em 31 de julho de 1928, no hotel das Termas de Ostrende, nos Países Baixos. Pelos seus termos, estabelecia-se a Iraq Petroleum Company (em substituição à Turkish Petroleum Company) cujo capital foi repartido entre a britânica Anglo-Persian (23,75%), a Companhia Francesa de Petróleos (23,75%), um cartel estadunidense (Gulf, Texaco, Exxon, Mobil, com 23,75%) e os 5% de Gulbenkian. Reunidos, os representantes dessas companhias traçaram uma linha vermelha em torno do território do antigo Império Otomano, onde apenas a Pérsia e o Kuwait foram excluídos. No interior dessa zona, todas as operações petrolíferas deveriam ser desenvolvidas em colaboração entre elas, e apenas entre elas.De acordo com os relatórios dos geólogos à época, a Arábia parecia "desprovida de qualquer perspectiva de petróleo" e a prospecção ali deveria "ser classificada na categoria do puro jogo". Entretanto, o fato do petróleo ocorrer em abundância na Pérsia e no Iraque indicava que o mesmo podia ocorrer na Arábia, levando a que o neo-zelandês Frank Holmes, com experiência na África do Sul e em Aden, no Iemen, se estabelecesse na pequena ilha de Bahrein. Holmes obteve do xeque local uma concessão para a prospecção de petróleo, em 1925.Em 1926, com seus recursos esgotados, Holmes propôs vender a sua concessão aos britânicos, mas foi rechaçado, uma vez que, mesmo duvidando da presença de óleo na região, percebiam-no como um intruso. Holmes então dirigiu-se a Nova York e propôs a venda da sua concessão aos estadunidenses, adquirida pela Gulf Oil em 1927. Essa companhia, entretanto tornou-se parte da Iraq Petroleum Company em 1928. Como esta era signatária do acordo da Linha Vermelha, tornava-se impossível para a Gulf operar sozinha no Bahrein. Desse modo, revendeu as suas ações à Standard Oil of California (SOCAL, ex-Standard Oil Company), que havia ratificado o acordo. Essa operação irritou os britânicos, que não admitiam que os estadunidenses se instalassem no Oriente Médio. Sob a égide britânica, os xeques não podiam agir por conta própria. Uma cláusula de nacionalidade britânica era exigida para explorar o petróleo. Para contornar o impedimento, a SOCAL estabeleceu uma filial no Canadá, um território britânico. Um ano mais tarde, convencidos de que não havia petróleo em Bahrein, os britânicos acabaram concordando. As perfurações iniciaram-se, desse modo, em 1931. Em 31 de maio de 1932, uma jazida era descoberta, vindo a inverter o equilíbrio regional e mundial, e criando uma situação que dura até aos dias de hoje.Na Arábia Saudita, em maio de 1933, o rei Ibn Saud, concedeu à SOCAL o direito de exploração do petróleo de seu país por 60 anos, mediante um pagamento de 35 mil peças de ouro. O articulador do mesmo foi Saint John Philby, antigo funcionário britânico do Império das Índias, transformado em conselheiro de Ibn Saud.Derrotados na Arábia Saudita, os britânicos associaram-se aos estadunidenses, um ano e meio mais tarde, em partes iguais, no Kuwait, a última zona de prospecção. As seis primeiras perfurações foram infrutíferas até que, em 1938, vastas reservas foram descobertas no Kuwait e na Arábia.





Principais países produtores de petróleo

Valores de produção em 2006, em milhões de barris por dia:
1.
Arábia Saudita (OPEP)
10,7
2.
Rússia
9,6
3.
Estados Unidos
8,3
4.
Irã (OPEP)
4,1
5.
República Popular da China
3,8
6.
México
3,7
7.
Canadá
3,2
8.
Emirados Árabes Unidos (OPEP)
2,9
9.
Venezuela (OPEP)
2,8
10.
Noruega
2,7
11.
Kuwait (OPEP)
2,6
12.
Nigéria (OPEP)
2,4
13.
Brasil
2,2
14.
Argélia (OPEP)
2,1
15.
Iraque (OPEP)
2,0

















Maiores consumidores de petróleo

Fonte: Departamento de Estatística dos E.U.A..Valores de consumo em 2006, em milhões de barris por dia:
1.
Estados Unidos
20,5
2.
República Popular da China
7,2
3.
Japão
5,2
4.
Rússia
3,1
5.
Alemanha
2,6
6.
Índia
2,5
7.
Canadá
2,2
8.
Brasil
2,1
9.
Coreia do Sul
2,1
10.
Arábia Saudita (OPEP)
2,0
11.
México
2,0
12.
França
1,9
13.
Reino Unido
1,8
14.
Itália
1,7
15.
Irã (OPEP)
1,6

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